quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Deus existe



O papel de Deus no sistema cartesiano - aqui

Depois, tendo refletido que duvidava, e, por consequência, o meu ser não era inteiramente perfeito, pois claramente via que o conhecer é uma maior perfeição que o duvidar, lembrei-me de procurar donde me teria vindo o pensamento de alguma cousa de mais perfeito do que eu era; e conheci com evidência que deveria ter vindo de alguma natureza que fosse efetivamente mais perfeita.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Duas vidas valem mais que uma?


Magritte

O leitor é um cirurgião - e um pouco filósofo. É o chefe de uma equipa de primeira linha de especialistas em transplante de órgãos, com um registo imaculado de resultados de sucesso.

Dilema do Trolley



O critério da clareza e distinção



Depois disso, considerei duma maneira geral o que é indispensável a uma proposição para ser verdadeira e certa; porque, como acabava de encontrar uma com esses requisitos, pensei que devia saber também em que consiste essa certeza.

Da dúvida ao cogito



(…) Mas agora que resolvi dedicar-me apenas à descoberta da verdade, pensei que era necessário proceder exactamente ao contrário, e rejeitar como falso tudo aquilo que pudesse suscitar a menor dúvida, para ver se depois disso algo restaria nas minhas opiniões que fosse absolutamente indubitável.

Razões para duvidar




PRIMEIRA MEDITAÇÃO
Das coisas que se podem pôr em dúvida

Notei, há alguns anos já, que, tendo recebido desde a mais tenra idade tantas coisas falsas por verdadeiras, e sendo tão duvidoso tudo o que depois sobre elas fundei, tinha de deitar abaixo tudo, inteiramente, por uma vez na minha vida, e começar, de novo, desde os primeiros fundamentos, se quisesse estabelecer algo de seguro e duradouro nas ciências.

Razões céticas para duvidar



O argumento da ilusão é um argumento cético que questiona a fiabilidade dos sentidos, ameaçando assim enfraquecer o realismo do senso comum. Habitualmente, nós confiamos nos nossos sentidos, mas, por vezes, eles enganam-nos. Por exemplo, quase toda a gente já teve a experiência embaraçosa de parecer reconhecer um amigo à distância, para descobrir depois que estamos a acenar a um desconhecido.

Aparência ou realidade?



Aparência e realidade - Manual escolar 2.0

Cérebro numa cuba?



A visão mais extrema deste ceticismo acerca do mundo exterior e da minha relação com ele é imaginar que não tenho corpo. Tudo o que sou é um cérebro a flutuar numa cuba de produtos químicos. Um cientista perverso ligou de tal forma fios ao meu cérebro. Um cientista perverso ligou de tal forma fios ao meu cérebro que tenho a ilusão da experiência sensorial.

Poderão existir verdades objetivas em ética?





Valores objetivos - aqui

É verdade, julgo eu, que não existe qualquer realidade moral comparável à do mundo físico. Contudo, não se segue daqui que não possam existir verdades objetivas na ética. A ética pode ter uma base objetiva de outra forma.
Uma investigação pode ser objetiva de duas formas:

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Relativismo cultural



Gaugin

Relativismo cultural - Aqui

Objeções ao relativismo cultural - aqui

Críticas ao relativismo cultural - aqui

O relativismo cultural - consequências - aqui


O problema da subjetividade, relatividade ou objetividade dos valores


Magritte


Juízos de facto e juízos de valor




Juízos de facto e juízos de valor - aqui

Relação valorativa


Magritte
Avaliar é exatamente estabelecer diferenças entre umas coisas e outras, preferir isto àquilo e escolher o que tem de ser conservado porque tem mais interesse que o resto. O trabalho de avaliar é tarefa humana por excelência e a base de qualquer cultura humana.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Contra-exemplos para a teoria CVJ



Três Contra-Exemplos à Teoria CVJ

Em 1963, o filósofo Edmund Gettier publicou dois contra-exemplos para a teoria CVJ. O que é um contra-exemplo? É um exemplo que contradiz o que diz uma teoria geral. Um contra-exemplo contra uma generalização mostra que a generalização é falsa. A teoria CVJ diz que todos os casos de crença verdadeira justificada são casos de conhecimento. Gettier pensa que estes dois exemplos mostram que um indivíduo pode ter uma crença verdadeira justificada mas não ter conhecimento. Se Gettier tiver razão, então as três condições indicadas pela teoria CVJ não são suficientes.

Requisitos para o conhecimento: crença, verdade e justificação



Itens de escolha múltipla

Platão - A definição tripartida de conhecimento - aqui

Dois Requisitos para o Conhecimento: Crença e Verdade

Devemos fazer notar duas ideias que fazem parte do conceito de conhecimento. Primeiro, se S sabe que p (que uma proposição é verdadeira), então tem de acreditar que p. Segundo, se sabe que p, então p tem de ser verdadeira. O conhecimento requer tanto a crença quanto a verdade. Comecemos pela segunda ideia. As pessoas às vezes dizem que sabem coisas que mais tarde se revelam falsas. Mas isto não é saber coisas que são falsas, é pensar que se sabem coisas que, de facto, são falsas.

Definição tripartida de conhecimento





Sócrates: Diz-me, então, qual a melhor definição que poderíamos dar de conhecimento, para não nos contradizermos?
(…)
Teeteto: A de que a crença verdadeira é conhecimento? Certamente que a crença verdadeira é infalível e tudo o que dela resulta é belo e bom.

Conhecimento a posteriori e a priori



O inato e o a priori - aqui

Retire um livro retangular da sua estante e olhe para a capa. Qual é a cor predominante, e quantos lados tem? Ao responder a estas questões, o leitor fica a saber duas coisas acerca deste livro, e esses dois factos mostram uma importante distinção entre duas maneiras que temos de adquirir conhecimento.

Tipos de conhecimento


Edgar Degas

Definição de conhecimento - aqui
O que é o conhecimento - tipos de conhecimento - aqui 
Tipos de conhecimento - aqui

Antes de discutirmos se temos ou não conhecimento, temos de tornar claro o que é o conhecimento. Podemos falar de conhecimento em três sentidos diferentes, mas apenas um nos vai interessar.
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