segunda-feira, 7 de maio de 2012

O problema do sentido da vida

 



O sentido da vida é uma questão existencial, filosófica por excelência. Ainda que não seja uma questão central na filosofia, ela não deixa de estar na sua base, de forma mais ou menos implícita. A questão do sentido da vida não é alheia à necessidade de compreender a realidade, de construir sentidos; ela está presente nas questões éticas.
A questão do sentido da vida é existencial mas também metafísica. Ela coloca-se na consciência que o homem tem da sua existência, da inquietação perante a sua finitude, o absurdo da morte.
É um tema que nos fascina porque nos leva a problematizar a nossa existência, confronta-nos com a estranheza e com o absurdo da vida, abrindo-nos, simultaneamente, perspectivas de esperança e de construção de sentidos.
Importa formular o problema existencial: o sentido da vida e clarificar as questões relativas à condição humana, a finitude e a temporalidade.
Algumas perspectivas de interesse: o existencialismo e o absurdo; o transcendente e a perspectiva ética.



Em que consiste o problema do sentido da vida?
E em que perspectivas se pode colocar esta questão? De um ponto de vista subjectivo ou objectivo? Coloca-se esta questão no sentido daquele que vive a sua vida e se sente ou não feliz?
O problema do sentido da vida consiste em perguntar se a vida tem uma finalidade última, se tem valor e significado. A pergunta sobre o sentido liga-se à questão do valor. Qual o valor da nossa vida? Vale a pena viver? Ou será que tudo é inútil e desprovido de interesse?
Esta questão emerge da inquietação da existência humana. Da consciência da sua temporalidade e finitude. A inevitabilidade da morte é central nesta questão. Radica aqui o tema do absurdo.
O problema é a vida acabar com a morte? Se não houvesse a morte, a vida passaria a ter sentido? A existência de deus e a promessa de vida eterna resolveria a questão?

Perguntar pelo sentido da vida é interrogar sobre o valor da finalidade última da vida como um todo, independentemente das circunstâncias e interesses particulares.
No mito de Sísifo há uma finalidade, colocar a pedra no cimo da montanha. A falta de sentido não está na ausência de finalidade mas do facto de nunca atingir essa finalidade? Mas a questão não estará aqui mas no facto da finalidade não ter valor.




                                                                                        João MB, 11º ano


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