sábado, 24 de outubro de 2015

Ricardo Toscano "Quarteto"




Sugestão musical para este fim de semana

O jovem saxofonista Ricardo Toscano no Hot Clube de Portugal

Vale a pena conheceres!

Neste vídeo, Ricardo Toscano fala sobre o seu gosto pela música e toca com a energia e descontração dos grandes jazzmen dos anos 40,50 e 60.

domingo, 18 de outubro de 2015

Como avaliar argumentos




Os lógicos (…) distinguem a validade da solidez. Diz-se que um argumento é válido se a conclusão se segue das premissas. No entanto, para que seja sólido, um argumento tem de ser válido e as premissas têm de ser verdadeiras.

sábado, 17 de outubro de 2015

Como aprendemos filosofia?


Magritte

Aprender filosofia ou aprender a filosofar? - aqui

Como aprendemos filosofia? Uma pergunta melhor é a seguinte: como poderemos adquirir destreza de pensamento? O pensamento em questão implica ter atenção a estruturas básicas do pensamento. Isto pode ser  bem ou mal feito, de forma inteligente ou inepta. Mas ser capaz de o fazer bem não é, em primeiro lugar, adquirir um corpo de conhecimentos. É mais como saber tocar piano.

Validade dedutiva e validade indutiva


Edward Hooper

Validade e verdade - aqui

Para começar, é comum distinguir dois tipos diferentes de validade. Para compreender isto, considere-se as seguintes três inferências:
  1. Se o ladrão tivesse entrado pela janela da cozinha, haveria pegadas lá fora; mas não há pegadas lá fora; logo, o ladrão não entrou pela janela da cozinha.
  2. O João tem os dedos manchados de nicotina; logo, o João é um fumador.
  3. O João compra dois pacotes de cigarros por dia; logo, alguém deixou pegadas na parte de fora da janela da cozinha.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Os objetivos da argumentação



Os argumentos são essenciais - aqui

As regras para argumentar não são, pois, arbitrárias: elas têm um objetivo específico. Mas os estudantes (tal como outros escritores) nem sempre compreendem qual é o objectivo quando pela primeira vez lhes pedem para escrever um ensaio argumentativo — e se não se compreende o objetivo do que nos é pedido, é improvável que o façamos bem.

domingo, 11 de outubro de 2015

A dimensão discursiva do trabalho filosófico



Síntese/ Fichas

Avaliar argumentos - aqui

Conselhos para avaliar argumentos - aqui

Usar argumentos como meio de investigação - aqui

Uma procura épica da verdade - aqui

Os argumentos são essenciais, em primeiro lugar, porque são uma forma de tentar descobrir quais os melhores pontos de vista. Nem todos os pontos de vista são iguais. Algumas conclusões podem ser apoiadas com boas razões; outras, com razões menos boas. Mas muitas vezes não sabemos quais são as melhores conclusões. Precisamos de apresentar argumentos para apoiar diferentes conclusões, e depois avaliar tais argumentos para ver se são realmente bons.

domingo, 4 de outubro de 2015

O Sono da Razão Produz Monstros





Uma das séries de sátiras gravadas pelo pintor espanhol Goya tem por título “O Sono da Razão Produz Monstros”. Goya pensava que muitas das loucuras da humanidade resultavam do “sono da razão”. Há sempre pessoas prontas a dizer-nos o que queremos, a explicar-nos como nos vão dar essas coisas e a mostrar-nos no que devemos acreditar. As convicções são contagiosas, e é possível convencer as pessoas de praticamente tudo. Geralmente, estamos dispostos a pensar que os nossos hábitos, as nossas convicções, a nossa religião e os nossos políticos são melhores do que os deles, ou que os nossos direitos dados por Deus anulam os direitos deles, ou que os nossos interesses exigem ataques defensivos ou dissuasivos contra eles.

O caráter inevitável da filosofia


Klee

O que Aristóteles tinha em mente é que para argumentar que não temos de filosofar, temos de usar um argumento qualquer. Mas que tipo de argumento será? Quando pensamos nisso, vemos que não há argumentos biológicos, físicos, matemáticos ou históricos contra a filosofia. Qualquer argumento contra a filosofia teria de ser filosófico. Portanto, para rejeitar a filosofia temos de filosofar. O que demonstra que a filosofia é inevitável. Argumentar contra a filosofia é como gritar "Não estou a gritar!"

Por Amor à Sabedoria


Sinopse - aqui

Será mesmo verdade que se Deus não existir tudo será moralmente permitido?

Que ideias filosóficas e que forças psicológicas nos impedem de agir moralmente e de viver eticamente?

Será moralmente permissível mentir ou estaremos sempre moralmente obrigados a dizer a verdade? 

Poderá o Universo ter-se criado a si mesmo? 

 Será o conceito de Deus autocontraditório e/ou autorefutante? 


E tantas outras questões Filosóficas!

sábado, 3 de outubro de 2015

O silogismo categórico







Um silogismo (ou melhor, um silogismo categórico) é a inferência de uma proposição a partir de duas premissas. Por exemplo: todos os cavalos têm cauda; todas as coisas que têm cauda são quadrúpedes; logo, todos os cavalos são quadrúpedes.

Quadrado de oposição




Quadrado de oposição - quatro tipos de ralação lógica

Assim, entre as formas lógicas A e I, por um lado, e E e O, por outro, há uma relação de subalternidade: A implica I, e E implica O. Esta relação é falsa, a menos que se excluam classes vazias; mas sem ela a lógica aristotélica cai por terra. De modo que é necessário excluir todas as proposições que falsificam a relação de subalternidade.

A lógica de Aristóteles



Kandinsky


Forma lógica

Lógica

Uma forma de definir a lógica é dizer que é uma disciplina que distingue entre as boas e as más inferências. Aristóteles estuda todas as formas possíveis de inferência silogística e estabelece um conjunto de princípios que permitem distinguir os bons silogismos dos maus.
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